Estamos acostumados em somente ouvir falar sobre a criminalidade nas favelas, onde pessoas de baixa renda se envolvem com o mundo do crime. Mas a criminalidade se expande ás pessoas de classe alta. Se tornou comum, apenas apontar os problemas de uma sociedade pobre e esconder os problemas daqueles que possuem dinheiro. É muito fácil fingir que pessoas de boas condições são tão cultas, a ponto de não fazer parte dos índices de violência no Brasil.
Os programas de televisão; de rádio, a mídia em geral, sempre mostra a "realidade" aonde existem famílias que não tem condições financeiras o suficiente para ter luxos, famílias que lutam para evitar que seus filhos e netos se envolvam em um mundo tão difícil. Já nos bairros nobres, ninguém faz cobertura dramática para mostrar filhos e filhas de papai usando drogas, praticando furtos, ou roubos por diversão ou adrenalina.Nenhum programa sensacionalista faz jovens irresponsáveis que causam acidentes graves por embriaguez, ser exposto na mídia.
É claro que nas favelas é mais comum de se ver crianças e jovens se envolvendo em crimes, por não ter muita oportunidade de vida, isso explica, mas não justifica. Mas o que queremos, é mostrar que a criminalidade não existe apenas em meio pobre. Queremos que a justiça aja com eficiência independente de classe social. O crime existe em ambas situações. Se aqueles que possuem dinheiro sempre escapar de punições devidas, a impunidade sempre vai existir. Portanto, deve haver um consenso e sensatez ao tratar de um assunto tão sério como esse.
Ludmila Souza e Tissiana Matos.
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