A globalização é um fenômeno que surge a partir das necessidades do mundo capitalista e que marcou o início do século XX. A globalização tem como efeito integrar países, diminuir fronteiras, aumentar o comércio mundial e crescer e desenvolver economia dos países. Contudo, como qualquer sistema capitalista, nem tudo são flores e a globalização acaba, também, gerando muitos problemas, tais como altas taxas de desemprego e desigualdade sociais. É um fenômeno que tem diversos efeitos sociopolíticos, tanto positivos como negativos e que acaba causando também a fragilidade na interação da comunicação e interação de grupos sociais.
De qualquer forma, com essa tendência de "unir povos", a globalização acaba trazendo à tona o multiculturalismo - vou conceituar bem superficialmente, refere-se a pluralidade cultural em uma determinada região, país, estado etc. Devo deixar bem claro que, é um conceito básico e que o conceito amplo de multiculturalismo, varia de pessoa a pessoa com base em suas ideologias, posições políticas etc.
"Na classificação de Mclaren (1997, p.311), “é possível identificar quatro possíveis tendências de multiculturalismo: o multiculturalismo conservador, o multiculturalismo humanista liberal, o multiculturalismo liberal de esquerda e o multiculturalismo crítico e de resistência ou multiculturalismo revolucionário”.
Lembrando que, dentro do multiculturalismo, há grupos sociais e culturais que são oprimidos e outros que são opressores, baseados no principio do capitalismo que norteia o multiculturalismo.
Enfim, vou deixar um vídeo de uma palestra do Roberto Gambini, no Ciclo de Debates Novos Olhares, no ano de 2008, que vai falar melhor sobre o multiculturalismo no Brasil num debate que mesmo sendo de 8 anos atrás ainda é bastante atual.
O processo atual é muito paradoxal, há cenários de padronização da cultura, e outros que promovem a diversidade, vários fatores determinam como aqueles cenários são configurados, mas quase sempre fica na capacidade dos atores de usar a rede para promover e gerar conhecimento, a internet é mesmo multicultural, entretanto é preciso ter mais vozes das culturas com menos acesso às redes.
ResponderExcluirIsso envolve as políticas públicas, pois é preciso inserir essas pessoas que não têm acesso. Uma coisa está atrelada a outra, não é mesmo?
ResponderExcluirÉ, ter acesso e o primeiro passo, é mesmo um direito de todos, procurar a ação crítica com esse acesso é o passo seguinte e mais complexo.
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